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 March 16, 2010 8:37:43 AM GMT-03:00

que nostalgia que me deu daquela época, eu ainda meio criança...

Mil e poucas vidas?!?!?

Ah, mas não é só o acaso e a ditadura e o blow up, não, e a extrema competência sua, da Anucha e dos professores, não conta? E a particularidade de vocês dois, pessoas únicas, que influenciaram todas esse milheiro de gente, assim como, óbvio eu ainda meio criança? hein? hein? hein?

      sem assinatura


Pois é, é óbvio que cada particularidade importa, que as coincidências e acaso foram fundamentais, cada pessoa com suas individualidades - o Regastein, por exemplo, de quem nunca mais ouvi falar e nem mesmo sei como se escreve seu nome (ou seria sobrenome?), foi decisivo na definição de alguns aspectos administrativos da escola. O Vicente Formiga, ao criar o primeiro rosto da escola, aliás, do curso, com o logotipo e diagramação da papelada e do primeiro cartaz. O casal que vendia livros, na redação do 'Jornal do Brasil', que me convidou para dar um curso que nunca aconteceu, mas foi o estopim da enfoco. O Plínio, vizinho de então, que invadiu nossa casa num domingo, cheio de entusiasmo, com um pedacinho dos classificados do Estadão para me mostrar o anúncio de aluguel da primeira sede da enfoco, uma salinha na Avenida Paulista (que começo nobre! - brincadeira, na época, a avenida não era o ícone em se transformou). Enfim, se começo a puxar, o fio parece nunca mais acabar.

Impossível saber ao certo: além dos cerca de oitocentos alunos, estou chutando uns duzentos agregados, fora as "multidões" em cada exposição, mais ou menos uns 400 visitantes, em média. Não tínhamos uma perspectiva histórica e os poucos registros foram manuais e manuscritos.

      cronistaprendiz

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