Dia ensolarado, de céu azul, mas não daquele azul contundente capaz de mover emoções. Hoje é o meio do verão, o meio do inverno. As estações estão equidistantes do solstício de junho e do equinócio de setembro. Hoje, também, a Lua o Sol e a Terra se alinharão, pouco depois das 18 horas pelo horário universal, isto é, será noite de lua cheia. Veremos a cara redonda de nosso satélite natural totalmente iluminada.

Quantas inteligências brilhantes nos antecederam para termos, assim disponíveis, estas e bilhões de outras informações? Para sabermos a Terra esférica, ou quase, a girar e girar como um pião apaixonado pelo Sol? Para sabermos elípticas as órbitas, da Terra, da Lua, de cada planeta, percorridas, cada uma, segundo as leis desvendadas por Johannes Kepler? Quantas para determinar com precisão a dimensão de cada coisa, das estrelas distantes aos "degraus" do DNA?

O domingo, por aqui, teve céu azul pálido com vento constante a soprar de sudoeste e um horizonte nítido, cortado por uma ou outra vela triangular e branca de leste para oeste. O mar quebrava forte, com abundante espuma branca e alguns espirros para o alto, mas não chegava a ser uma ressaca e o mar devia estar para peixe, pois muitas aves marinhas, algumas de corpos brancos e asas negras, outras totalmente desta cor, voejavam baixo, próximo da arrebentação e se precipitavam, de tempos em tempos, num mergulho vertical.

Ouvi no rádio a citação a questionamento jocoso publicado em rede social: "Chamamos meio ambiente por já termos destruído a metade?" Apesar de nós, o equilíbrio de todas as coisas e seres continua deslumbrante e às aves marinhas são servidos cardumes e a cada ser seu alimento, para o corpo e para o espírito. Mergulhemos como as aves pescadoras, são infindáveis os cardumes insabidos no fundo de nós.

Mon, 14 Aug 2017 20:22:30 -0300

Mas é exatamente isso, Mermão: tudo segue o rumo de nossa bolota... pelo menos por enquanto, né?
Que sorte estar vivo, né?
Se der umais um `né`pode desligar. Chega de mais do mesmo...
Saravá!

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Sim, a Vida é maravilhosa.
Perdoe-me pela escassez do inédito.