(Depois do deleite da descrição de Ariano Suassuna, da Morte Caetana, em "O Rei Degolado ao Sol da Onça Caetana")


Imagina a Morte como mulher:
Jovem. Linda! Sensual.
De uma beleza exuberante,
Mas um tanto ou quanto safada.

Eis a Morte Sertaneja
Sonhada pelo poeta!
Onça, cobra, aves de rapina,
Capaz de se transformar
Por suas sinas divinas,
Quando quer e de repente
Num sorriso de menina.

Quem dera ela chegasse,
Que essa fosse minha sina,
No meio do sonho de um sono
E me engolisse, "repentina".



SP 20/04/86

 





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