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Subterrâneos

20/08/99

 

Se você, doce leitora, passou por aqui antes, hoje, deve ter dito, como se diz, poucas e boas do clode.kubrusly@gmail.com. Ainda a crônica (ou ensaio?) de ontem! - deve ter exclamado cheia de razão - Agora ele falha mais do que funciona, carece um viagra também para o cronicar...

Não há explicação, mesmo assim, permita-me tentar explicar. Creio que o responsável por não haver crônica ontem e hoje, até este momento, é um processo maluco, indomável, uma espécie de comichão. Você notou que, se nem sei tratar-se de crônica, ensaio ou mero blablablá, tampouco me conformo com o aspecto visual destas páginas. Você tem visto, fiel leitora, quanto o aspecto tem mudado por aqui...

Acrescente-se, que os padrões também estão mudando com os novos navegadores, nas versões 4 e 5. Algumas etiquetas (tags) já estão obsoletas e outras, no rumo de ficarem. Tudo isso estimulou um velho desejo de reunir em um único endereço as páginas de dois sítios. Juntas, são quase 500 páginas.

Surgem vários problemas desse casamento. As páginas mais antigas foram feitas pelo assistente do Word 6, um acessório apenas, o embrião de um editor de html (aliás, ele nem aceitava esta extensão, tinha que ser htm). Por isso têm muitos erros, mas o problema maior é conferir todos os links e unificar as áreas comuns, como índices, correspondência, endereços etc.

A coisa vai indo e, aí é que vem a explicação. Os protótipos tomam muito, muito tempo. Quase sempre, depois de um tempão você diz: não, não é nada disso. Olha de novo e acha que há alguma coisa aproveitável... uma idéia, um trecho, uma cor às vezes e, então, guarda a montoeira de cacos que fazem uma página...

É um processo maluco, indomável, pior do que comichão. Quase nunca se volta àqueles pedaços, sem perceber que outros cacos ficaram guardados dentro de você e trabalham sorrateiramente, noite e dia, nos subterrâneos do ser.

 

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