sabe?
sabe?...
pra mim o tal do Oscar é apenas mais um excepcional lance de marketing. imagine um grande produtor de refrigerante que, a cada ano, lança uma pá de novos sabores, embalagens, etc. ele vende pro mundo todo. como fazer pra divulgar seus lançamentos? pagar publicidade em cada um dos países? já pensou a fortuna?
então... um gênio da publicidade & do marketing inventou uma grande festa. e nesta festa, os produtos são apresentados. mas conseguiram criar tal glamour ao redor da festa, que todas as TVs do mundo querem mostrar a festa. ah!... mas precisa pagar pra ter o sinal da transmissão da festa. e chegamos à seguinte mágica: todo o planeta PAGA pra assistir à festa de lançamento dos produtos que todos eles vão querer consumir. isto é: pagar pelos produtos.
o Oscar é exatamente isso: a indústria americana do cinema lança seus novos produtos - ainda apoiada no faz de conta das premiações, como se existisse ali algum critério confiável de qualidade. e cria, no planeta, o desejo de assistir àqueles filmes.
muito bem sacado...
só não venham discutir comigo que aquele filme merecia tão prêmio, que outro não merecia... etc.
se trata de vender um produto. nada mais.
e os americanos fazem isso muuuito bem.
(lembrete: 90% dos filmes projetados no Brasil são made in USA. as maiores redes distribuidoras, produtoras e exibidoras aqui são americanas. a maior rede de locação é USA. as maiores produtoras de filmes brasileiros são USA. mais de 90% dos filmes apresentados pelas TVs, abertas e fechadas, são USA. etc. etc. o negócio vai bem, obrigado)
vai daí...
sem assinatura
Não discordo de nada do que você afirma. Sabia, sem números nem precisão do poder da grana em todo esse show, o que me levou a comentar a festa, que sempre me espanta pelo desfile de vaidades, foi a EMPATIA. Ela como fenômeno psicológico do espectador, seja dos filmes, seja do Oscar, é que me intriga como resultado de um processo de evolução. Quando e como um primeiro animal (homem?) sentiu compaixão, teve o impulso de ajudar um outro etc. é muito mais importante do que os bilhões que correm no mundo do cinema.
Quanto a julgamentos sobre as obra, nada digo, pois não as vejo.
cronistaprendiz
|