Um pequeno grupo recebe esta crônica esporádica de bandeja, por correio eletrônico. Não lembro como a coisa começou. A maioria mora em São Paulo, mas com as facilidades da internet, outras cidades e outros países estão no rol. Outro dia, mandei para essas pessoas e outras, que me escrevem vez por outra, um texto alheio sobre o comportamento de homens e mulheres. Muitos foram os comentários que o tema suscitou. Hoje, destaco uma das réplicas que recebi:
Não sei como era o sexo para os seres humanos no passado, mas percebo que nos dias de hoje, era das provetas e anticoncepcionais, ele está livre para se associar só ao prazer...
O prazer físico e orgástico não é o que o homem (mulher) busca, e sim desejar e ser desejado.
É um jogo de vaidades.
A sedução e a conquista, que está muito associada a paixão, embora sejam coisas diferentes caminham de mãos dadas e são efêmeras.
O crepúsculo do macho
O Homem, quando envelhece, teme o fim da ereção - esse é o castigo que a natureza lhe impôs, já que a aparência física não é o atributo que desperta o interesse feminino. Notamos em todo homem, casado ou solteiro, uma inquietude na maturidade. Se ele é casado ou comprometido, quer se desvencilhar da companheira para tentar seduzir outras e quantas mulheres puder, de preferência mais jovens e bonitas, poder seduzir, conquistar se exibir para outros homens, sentir-se vivo.
O crepúsculo da fêmea
A mulher não tem esse componente tão visível de potência sexual. Ela pode até ter diminuição hormonal, que vem a causar um certo desinteresse sexual, mas como já disse, o orgasmo realmente não é o objetivo do sexo, embora pareça. Ela entra em pânico com o fim da juventude porque deixa de ser desejada pelos homens e começa a fazer plásticas (o que as deixa com uma aparência de bruxa muito mais feias do que velhas) exageram nos cuidados com a aparência pois o castigo que a natureza lhes impõe é o desinteresse dos homens.
O Amor obviamente não tem nada a ver com isso.
Vieram outros comentários. Quem sabe outro dia...