Maria Eni da Silva morreu, como Cristo, aos 33 anos, três dias depois de usar o método da escova progressiva, com cremes misturados a formol, na esperança de ter cabelos mais lisos. Maria Eni vivia em Porangatu, município do noroeste de Goiás, com pouco mais de 40 mil habitantes onde, em 2005 - últimos dados do IBGE disponíveis - morreram 28 pessoas.
PorangatuEm São Paulo não se deu destaque à notícia. Ela estava na primeira página da edição de hoje de Zero Hora, de Porto Alegre: 'Dona de casa morre após fazer escova progressiva'. Até outro dia nunca tinha ouvido falar de 'escova progressiva' e, hoje, o alerta: parece que escova progressiva pode matar.
À Mulher cabe ser bela e é esta beleza que governa e faz seguir o mundo! Por ela se mata e se morre. Ela sempre ergueu e derrubou impérios e imperadores. Em seu mais recôndito íntimo cada mulher - feia ou linda - sabe isto e rege sua vida segundo as necessidades e cuidados da beleza impessoal.
A matéria de Zero Hora afirma que, 'segundo parentes da vítima e a Polícia Civil, bastou uma aplicação para a mistura fazer estragos no couro cabeludo.'
O jornal diz haver suspeitas de uma dose excessiva de formol na fórmula usada: 'Há indicações de manifestações alérgicas e mesmo de intoxicação, mas desconhecemos a causa da morte - disse a delegada Cinthia Costa, que investiga o caso.' E conclui com a afirmação de que a 'polícia acredita que o produto tenha uma alta taxa de formol, em torno de 20%. Em 2001, a Agência Nacional de Vigilância Sanitária determinou que os cosméticos utilizados para alisamento poderiam ter até 0,2% de formol em sua composição.'
A delegada se negou a dizer o nome do produto 'sob investigação', mas afirmou que: 'é facilmente comprado por R$ 49 e serve para até cinco aplicações. Eu mesma estive até pensando usar, mas desisti por achar desnecessário - comentou Cinthia.'
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