De volta a bolsa
14/07/16
Na alvorada deste sítio, uma história banal sobre um tema sempre atual, foi aqui publicada nas palavras de uma leitora, com muito humor onde ela é personagem da narrativa. Passados quase dezenove anos, o assunto volta à baila (pelo menos para mim), ontem, através de uma fotografia amplamente difundida pelo noticiário mundo afora.
A imagem me atraiu de imediato e continua a me parecer valer, sim, mil ou bem mais palavras. Toda cena guarda ingredientes vedados aos olhos da gente comum, mas foi o assunto da velha história que mais me desconcertou, o mesmíssimo tema acima anunciado como sempre atual: a bolsa e, neste caso, a bolsa da rainha! Ela se destaca em primeiro plano em contraste com o ambiente palaciano meio rococó e riquíssimo em filigranas e adornos rebuscados.; Elegante como sempre e exibindo pérolas e esmeraldas (suponho) Elizabeth II aparece, para receber a nova Primeira Ministra, Theresa May, em audiência de bolsa em punho, ou melhor, não exatamente em punho, mas pendurada no régio antebraço como desfilam por shoppings e passarelas a plebe e demais mortais. Por que estaria a rainha da Inglaterra (e de outros reinos) recebendo visitas em seu palácio real carregando aquela bolsa? Em minha infinita ignorância dos rituais da realeza imaginaria existir sempre alguma pagem devotada e especializada em carregar e manipular a bolsa de sua majestade. Todavia a verdade estampada na foto zomba de minha desinformação e a imagem (provavelmente oficial) exibe ao mundo a soberana com sua bolsa prosaica como a de qualquer um a estimular a curiosidade sobre seu conteúdo. A imagem é rica, das vestimentas a denotarem épocas distintas aos sapatos contrastantes das duas senhoras... Talvez exista uma mensagem aos súditos oculta em tal uso da bolsa. Que sabemos nós do cerimonial da monarquia? |
Fri, 15 Jul 2016 10:38:57 +0000 A bolsa é a vida... Abçs. Ebert Só podia vir do criador do "Eu te Batizo"! Sun, 17 Jul 2016 12:03:12 -0300 Deliciosas, as duas: a bolsa da rainha e a bolsa grande. Desde aquela primeira crônica, de uma amiga, as bolsas femininas passaram a atrair mais minha atenção. Olho-as e imagino o que encerrarão, sempre suponho estarem ali coisas esquecidas, que lá apenas permanecem, sem qualquer utilidade e levo mais longe a imaginação ao supor, entre elas alguma bala já meio derretida... |
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