Roubo a frase, antiga em meu âmago,
Caco de devaneio, sombra da adolescência:
Midi le juste y compose de feux
La mer, la mer, toujours recommencée!
Roubo os versos de Valéry que dizem
o que quero como jamais saberia.
Equinócio de setembro! Quando tudo clama
por equilíbrio, distribuição justa como a
do sol do meio dia ou a do momento singular
de noites iguais por toda parte, para toda gente -
noite igual ao dia, meio-dia: Midi, le juste!
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