Recordação
20/07/16
Nunca calhou cair uma crônica no dia 20 deste mês, esta é a primeira. Com o pretexto, uma sessão de nostalgia pois, no dia 21 de julho de 1999, se repetia aqui uma crônica de quase dois anos antes, onde se procurava resgatar as primeiras lembranças do contato inaugural com a máquina que, sem alarde, se apossaria da vida das pessoas. Ali se menciona trecho de uma mensagem de um amigo que, provavelmente, não leu na época a usurpação de suas palavras, mas sendo, no presente, leitor destes escritos, repito aqui seu comentário: Quem te viu e quem te vê! Lembra quando tivemos com o Lúcio as primeiras lições sobre informática (naquele calhambeque metido que atendia pelo nome suspeito de XT ou coisa parecida)? "Como liga, o que é programa, arquivo, teclado. Pra que merda serve isto, afinal?" Hoje distante dos fatos, confesso, fui o mais refratário de nosso grupo naquele distante 88 ou 89. Elogiava as Remingtons da redação tentando me manter distante da misteriosa máquina e seus discos flexíveis de cinco polegadas e um quarto e uma tela negra com letras verdes... Pouco depois aquele calhambeque foi substituído por outro, mais moderno, mais potente, mais tudo e deste lembro: tinha uma velocidade de processamento de 25Mhz e um disco rígido, o "winchester", com com a "espantosa" capacidade de 40Mb. Para gravar nele os arquivos, ficávamos algum tempo à espera diante do aviso "saving file", por não saber ainda o computador fazer duas coisas ao mesmo tempo (como as mulheres), e aquele amigo, então, brincava: um dia vou ter um restaurante "Saving Filé"... Éramos da assessoria de imprensa do Secretário de Saúde de São Paulo, José de Aristodemo Pinotti e os computadores começavam a se assenhorar de nossas vidas. Depois eu, "o refratário", virei o maior viciado na novidade, como conta a velha crônica. |
Wed, 20 Jul 2016 10:35:29 -0300 agora so falta ter celular com whatsapp rs rs rs sem assinatura Aprendi não ser possível adivinhar o futuro, por isto não direi 'Deus me livre, eu? Nunca!' ou qualquer outra bravata... Wed, 20 Jul 2016 10:45:06 -0300 Clodi, que bela lembrança. Fiquei rindo sozinho do "saving filé". E pensando bem, o computador (que no início você observava de longe com ar de reprovação e de desconfiança), possibilitou que escrevêssemos textos a quatro mãos, um continuando no ponto que o outro parou. Acho que com uma máquina de escrever seria bem mais difícil. O papel não ficaria ali esperando. Grande Simon, Wed, 20 Jul 2016 19:06:23 -0300 boa! :) sem assinatura É muito difícil escrever em português... ainda bem que você entendeu. Wed, 20 Jul 2016 18:05:26 -0700 (PDT) adorei! sem assinatura Nossa, que viagem! Poderia ser ficcionista também... |
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