desenho de Lu Guidorzi
basta um clique! 

berro - a parte inútil da vaca
Publicação esporádica destinada a perder-se como berro de vaca que, todavia muge, apesar da inutilidade declarada de seu berro.

Sai pra lá, peste

13/01/05

Manhã de garoa e teias peroladas por pequeninas gotas. De toda parte caem pingos com efeitos e sons variados. Há algum tempo abundam águas do lado de cá do fim do mundo e somem imagens de represas no ralo como cessaram temores de racionamento iminente. À noite, outra novidade: cantoria de sapos por perto.

O pôr-do-sol também se perdeu entre nuvens espessas e respingos ocasionais e estes são os dias em que o sol se põe mais tarde: entre quatro e 22 de janeiro, para 46.51' oeste e 23.32' sul, coordenadas locais, o sol some no horizonte um minuto antes das oito da noite. Claro, não se levou em conta fração de minuto.

Hoje, 13 de janeiro, o dia começou com céu mais azul e sol mais dourado, mas logo a nuvens começaram a se infiltrar. Como chegavam do leste, logo ofuscaram a cara do sol e embaçaram o brilho da manhã fria para o verão, com 18 graus em São Paulo.

No princípio era o verbo, em caracteres pretos sobre fundo branco, com serifa e ortodoxia de universidades de língua inglesa. Ah, sim, havia o hiper-link, que depois passou a ser apenas link e batizou os hiper-textos, promessa de revolução no início dos anos noventa, que ninguém sabia muito bem o que era ou para que, exatamente, servia.

Mistérios de maternidade, sonhos dos sonhadores! A possibilidade de mencionar um documento da Quirguízia, digamos, e criar o toque mágico que levaria a ele, ou o traria etc. No metrô, vi jovens com camisas pretas e três enormes dáblios brancos. As pessoas queriam saber o que era. Eu também: uma nova banda, torcida de futebol?.

Hoje, não posso mandar e-mail. Não sei os motivos, é um fato. Por isso, a croniquinha de novo se publica apenas no sítio. Pretendo ,aos poucos, avisar às pessoas que recebiam por e-mail. Afinal, no computador o sistema operacional manda e desmanda... e como desmanda! Xispedodemo, sai pra lá, peste!

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