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Treze06/11/02 |
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"do Aurélio" Grau Celsius borboleta grupo |
Treze graus. Treze graus e dois décimos. Celsius, é óbvio, que estamos no Brasil, com si, o esse dos nordestinos como o presidente que será. É seis de novembro do ano sem graça de dois que por isso mesmo todos dizem de dois mil e dois. Fosse sessenta, por exemplo, e se dispensaria o milhar. Treze graus no meio da primavera. Umidade relativa do ar: 96%. Tempo para perereca nenhuma botar defeito. Festa para rãs, sapos e todo tipo de anfíbio. As aranhas também extraem a água que precisam do ar, mas mesmo elas, se não me engano, se atrapalham quando o ar se liquefaz. Os oráculos do tempo prevêem uma temperatura ainda mais baixa na madrugada de amanhã. O rádio traz notícia direta de Paris, quatro horas à frente com as correções de horário daqui e de lá. Junto ao Sena, informa o repórter, na Maison de la Radio, os termômetros marcavam apenas um grau a menos do que em São Paulo, talvez estivesse mais quente do que do lado de cá do fim do mundo, apesar da diferença de latitudes e de ser o pólo sul que está voltado para o centro da órbita, para o Sol. Apesar de Paris estar 49 graus ao norte do equador e nós, a apenas 23 graus e meio ao sul. Atenção, são outros graus! Hoje, entre os seis números sorteados, não me espantaria se aparecesse o treze borboleteando, por este e outros indícios. Embora na lógica oculta dos palpites de loterias, palpite publicado seja palpite sacrificado e que ninguém me pergunte o que vem a ser palpite sacrificado. Sei lá! Daí pra frente é só perdição: 6, 12, 13, 23, 26, 39, 46, 49. Não vou jogar. Tem número demais. Se jogo, são sete dezenas, dois reais. Oito é muito caro, mas não é este o ponto: já eliminei o 33, e aquele 49 continua a me perguntar se não seria 48... Como se vê, não vai dar o treze entre as seis dezenas no sorteio da noite fria deste seis do onze. Nota: O concurso 411 sorteou as dezenas: 10 12 31 38 45 56. Ninguém acertou |
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