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A vítima21/08/01
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do Aurélio corolário rapace partidor topetudo chulo |
Novo escândalo nas tropas fiéis a FEFEGAGÁ. O vaticínio, que ecoaria como óbvio que ulula, vem com corolário: não se trata de política. Aqui não se fala disso e nem seria o caso nesta previsão, o escândalo é sexual. Sim, em vez dos bilhões, que enchem a boca das garbosas repórteres que empunham os mais famosos microfones, ouviríamos palavras mais suaves, daquelas reservadas ao confessionário. As repórteres da capital substituiriam a empáfia com que sublinham bilhão pra cá, bilhão pra lá, por doces sussurros e se redescobririam mais mulher, mesmo lá, onde se lava a roupa imunda, de imundícies econômicas, em plena praça com todos os poderes. "No fundo, no fundo, se desenha uma disputa sexual" - vaticina o Oráculo da Diva. - "já se vê". E observa: pouco importa a experiência rapace ou a maquiavelice dos concorrentes - o que se quer são histórias amorosas, experiências íntimas, preferências etc. Como se se fosse escolher o sultão de muitas divas, nas terras que já se transmudam em deserto. No partidor, já se alinham um ex-presidente de topete e eternamente de namorada nova, nova em anos e "no pedaço"; um recém-chegado à oposição, que lembra a arrogância, a prepotência e muito mais, do outro, que acabou em impedimento, vem como garanhão da bela da novela e, por um único boxe de largada, o partido da excessiva democracia, acostumado a levar às passarelas suas insolúveis querelas, inova e apresenta a disputa entre marido de adúltera e adúltero confesso. Por fora, a coadjuvar, um velho gaúcho, o que sempre dá uma cor especial... Assim, ulula o óbvio, impõe-se a profecia: a turma do outro lado do muro, ou de cima dele, prepara também seu adúltero favorito ou sua vítima de adultério, para evitar o jeito chulo de o mencionar... |
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