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 Monday, December 29, 2008 11:30 PM

ADOREI esta poesia: "e se rasga azul de horizonte a horizonte".
não conheço o tal refrão 'céu azul e sol beleza'.
pura verdade isso: "férias espetaculares revestidas de uma magia que, passada a infância, não mais existiu" e o petrechos é de propósito?
adorei tudo que vc escreveu, menos... o leve tom de reclamação e de velho (que somos, né?) adivinhado pelo "no meu tempo..." das entrelinhas.
mas o sol e a luz a arder na pele dos primeiros parágrafos ofuscou qualquer mormaço do final.,
bjs
mima


Repetia o tal adágio - céu azul e sol beleza - um professor de fotografia para dar uma dica mnemônica para a regulagem da câmara naquelas condições de luz. Continuava, o tal fessô, com: diafragma 16 e velocidade igual à sensibilidade do filme (ASA). Tudo isto, hoje, já não existe mais... Nem sequer a unidade ASA, de American Standards Association é usada. A eletrônica chegou como um trator e derrubou um belo edifício, como costuma acontecer no mundo não metafórico. Quanto ao 'petrechos', apenas acatei as opiniões do Aurélio e do Houaiss - preferem assim a apetrechos... (sabia que a palavra é sempre no plural?) Só falo por mim, sou velho sim e logo, logo andarei de ônibus sem pagar...

      cronistaprendiz

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