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de esporadicidade imprevisível

O balanço das estações

21/11/16

Resta um mês de outono, um mês de primavera ou, dito de outra maneira, falta um mês para o solstício de dezembro, quando o Sol incide ortogonal sobre o trópico de Capricórnio. Até lá, a duração do dia continuará a diminuir no hemisfério norte e a aumentar, no sul.

O próximo dia 21 inaugura inverno e verão. O continente Antártico estará voltado ao máximo para o Sol. Seis meses depois, será a vez do Ártico e o lado mais populoso do mundo exultará com dias longos e noites mais curtas, muito calor e tormentas pelo excesso de energia. Agora, é a nossa vez.

Se o eixo de rotação da Terra tivesse calhado de ficar perpendicular ao plano da órbita, lembremos, nada disto existiria e os dias e noites seriam monotonamente iguais ao longo do ano. (Existiria uma ínfima diferença por ser elíptica a órbita com pequena variação na distância do Sol.)

Como seria a vida evoluída numa Terra sem inverno, sem verão, nem dias diferentes, nem primavera ou outono, a vida num mundo sem quatro estações? Seria outra a vida a povoar um planeta a girar em torno de si e ao redor do Sol sem qualquer inclinação?

Não sou especialista em nada, mas pressinto a aproximação de dias quentes, quentes até demais, como consequência inexorável do aumento de energia sobre este lado do planeta, agora, mais voltado para a fonte primordial de quase toda energia acumulada e a circular por aqui (digo quase pois do restante do universo nos chega alguma energia, batizada, no geral, como “raios cósmicos”), mas o grosso vem ou veio mesmo do Sol.

ilustração de 1997
ilustração de 1997

O pêndulo não "prefere" um ou outro extremo de sua oscilação. No ir e vir entre eles estabelece leis e forças derivadas de seu balançar. A vida igualmente se moldou ao balanço das estações e se replica com obsessão em sua aura permanente de milagre aproveitando cada extremo e o equilíbrio equinocial.


O solstício de dezembro acontecerá na quarta-feira dia 21, às 10 horas e 44 minutos pelo horário universal (UTC).

Mon, 21 Nov 2016 18:54:19 -0200

... desculpe, Manû véio:
num entendo nadinha de nada.


Desculpe mas meu prato é apenas
uma boa música, seja ela qual for.

Agora... pode mergulhar.

bjos

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Aumentemos pois o volume, que como disse o Gonzaga, "isso aqui tá bom demais"!


Wed, 23 Nov 2016 11:09:56 -0200

que lindo! tem razão, sem o desenho não ia dar pra entender - pelo menos, não para mim.
Mas o que você quis dizer com "parece árabe"???????

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Você sabe que este desenho foi feito naquela época para você, para ser mandado por fax, imagine. Veja o nome da página original.

Quanto ao "parecer árabe", é apenas referencia à escrita da direita para esquerda, pois as explicações no desenho começam na direita...

Obrigado.


Tue, 29 Nov 2016 19:21:58 -0200

.... sou leigo nessas coisas que viajam por todas as estrelas e afins, e estou longe de aprender um minimo...

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Pouco importa, o céu é mais lindo para os analfabetos em Astronomia!


Thu, 1 Dec 2016 18:13:56 -0200

... é mesmo uma delícia ouvir você falar sobre o tike taki do movimento dos artes ao nosso redor, uma paixão permanente a sua. até eu fico curioso sobre esse vai e vem --- e logo eu, que até me esqueço que o sol e sua turma continuam rodando por aí... e que assim permaneça, encantado com os seus tik taki infinito--permanente....

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Não importa, basta deliciar-se com um céu estrelado longe das cidades...


Sun, 4 Dec 2016 17:03:35 -0200

Como é bonita a sua maneira de falar sobre o movimento do planeta em que vivemos...
Adoro o seu jeito de mencionar
esse movimento ao redor...

bom fim de domingo aí na terra que tem mar sempre... infelizmente vivo fora disso...

bom fim de domingo, mermão

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Cada terra tem o seu encanto (e suas mazelas, é óbvio).

Não menospreze São Paulo, uma terra também encantadora.

Aqui, hoje, dia chuvoso...


Boa noite.

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