Realidade

Nenhum ímpeto de supostas águas
descontroladas, volumosas, gulosas.

Nenhum caminho traçado de alegorias -
sonhos de sonhos jamais sonhados.

Nenhum nome pseudo-sagrado a se ocultar
e clamar o refrão idiota: você!

Nenhuma deusa a mentir perfeições.
Apenas o ser humano e a beleza da imperfeição.

 

jan 2001      

mais um?

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