Olá Clode
É mesmo especial essa nossa capacidade de guardar os rostos das pessoas. Só que às vêzes nos esquecemos que o tempo passou, não só para nós, como também para os outros. E o susto pode ser grande!
Rever uma pessoa depois de muitos anos desencadeia em nós a memória de toda uma história de encontros e desencontros, que passa como um filme, diante de nossa mente.
Pena que nós, seres humanos, não conseguimos preservar pela vida toda outros "poderes", além da memória fotográfica.
Obrigada pela crônica. Fico aguardando a próxima...
Bom feriado, professor!
Abraços da Vera
O que me fascina em nossa capacidade de reconhecer rostos é exatamente isso: mesmo que o rosto esteja modificado pelo envelhecimento ou seja muito mais jovem do que quando o conhecemos - numa fotografia, por exemplo - ainda assim nosso cérebro o reconhece.
Os 'poderes' somem com o envelhecer, mas esta é a história da vida: vitalidade e pujança nos recém-nascidos e a evasão de poderes perto do fim. Vejo a folha cheia de viço ao brotar, flexíveis, tenras e clarinhas acabarem rijas, escuras e quebradiças antes de cair. Tudo que vive cumpre este ciclo.
cronistaprendiz
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