anterior  Wednesday, May 17, 2006 1:42 PM

 

Pois é, mas me lembro de uma crônica que deixou uma impressão forte em mim e que, se não falava de amor, falava de encontro. Com o outro. Vai ver que o seu interlocutor está torcendo pra ler mais crônicas deste tipo... Mas aí você ia ter que sair de casa...

Sabe que nasceu mais um filhinho do Bob? O Gabriel. Dele com a Alice, vc chegou a conhecê-la? É uma mulher negra, alta, linda...Mas o Gabriel por enquanto está meio branquelo.

Eu presenciei o parto, que foi em casa. Muito incrível! Quando vi o cocoruto da cabecinha saindo, fiquei totalmente boquiaberta, é o milagre da vida mesmo. Mas por outro lado achei tudo muito natural, nada me impressionou naquela situação - a não ser a beleza. Dá vontade de passar por isso.

Beijão,
tatiana


Sim, quando nos deparamos, de repente, com a Vida ou com a Morte (uma só coisa?), muitas vezes nos despimos de saber, teorias, preconceitos e reagimos como uma criança, como você descreve sua reação. A Vida e a Morte podem nos raptar do mundo bem-comportado e limitado da razão.

Nunca assisti a esta cena fora das telas. Estive presente ao parto natural de uma amiga, mas fora do quarto. Vi quando o pai saiu de lá com o bebê para limpá-lo. Na época de meus filhos os médicos não admitiam pai na sala de parto.

Acho natural que toda mulher, algum dia, tenha esse desejo, de um filho de suas entranhas, ainda que o não realize. Conheci uma ou outra que, já com certa idade, juravam jamais ter desejado um filho, o que sempre me surpreendeu.

      cronistaprendiz


 

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