Sabe, ando de ressaca com a língua. Já não tenho língua, nem pátria, nem qualquer outra coisa que o Caetano usaria para rimar. Acho que o que aconteceu foi que a língua tomou a decisão de se comunicar, independente de qual seja o meio de transporte. Fico brava quando criticam o meu portunhol. As pessoas acham que falar um idioma materno é como andar de bicicleta, um nunca esquece. Mentira cabeluda. A língua também necessita ser usada para não fenecer. E pensando bem...não precisa estar fora do país para não usar, verdade? Basta estar conectado. Um beijo
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grifo do clode.kubrusly@gmail.com
Em verdade, pouco importa a língua! Misture todas. Somos uma só humanidade. Negue Babel, use a sua para demolir a torre! Allons bel' femmes de toutes patries! Juliette in the sky with lots of words! Words from all around the world! Um nunca esquece! Uma poderá olvidar... nunca serei polinada, nem polichinelo. Dez anos são uma década, menina...
Fale, ou cale. Se há amor nem é preciso falar.
cronistaprendiz
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