Crônica do dia

Há golpes de todo tipo e a vida é capaz de alguns que são mais que golpes até.

O que contarei não, foi um golpinho só. Às dez horas, 37 minutos e 46 segundos do sábado, 11 de outubro de 2003, pelo horário "oeste" do Estados Unidos - e só essa introdução já indica um robô do outro lado! -, pois o tal robô me dizia como começar o site no Free Web Page.

Ontem, quando fui colocar "Cicatriz" e algumas cartas lá descobri que o site não existe mais, um golpe, sim, mas passageiro. Foi o terceiro. Sobrevivi bem aos dois primeiros.

Não sei avisaram. Não recebi, mas podem ter mandado. Primeiro, por causa desse horripilante outlook que, a toda hora dá pau e, ao voltar... as mensagens que acabou de receber, sumiram, apesar da frase idiota: "Há mensagens não lidas em sua Caixa de entrada". Segundo, esqueci de mudar meu e-mail lá, no site. Ficou o do ig, que não uso mais, embora ainda confira de vez em quando e apague o enorme volume de spam sem muitos cuidados (o que não impediu de receber um vírus, outro dia!)

Esta explicação à guisa de crônica, como a de ontem, não será publicada, mas apenas enviada por e-mail. Calha de ser a sexcentésima croniquim, sem nada de sex. A primeira saiu em 18 de agosto de 1997, uma segunda-feira. Há 2837 dias. Não posso evitar minha ascendência: em média, uma crômica a cada quatro dias, 17 horas, 28 minutos e 48 segundos.

Podem voltar, leitoras que abominam essas inúteis estatísticas. Hoje isso aqui é tudo, menos crônica e os números podem inspirar no grande cassino Brasil. Continuarei a mandar por e-mail, com a mesma esporadicidade. A lista de destinatários pode crescer, é óbvio. Não tenho mais paciência para procurar espaço onde pôr os quase dois mil arquivos que compõe o atual site. Gravo tudo em cedê. Quem quiser, pede cópia. Pronto!