A crônica, o dobro do tamanho das de hoje, começa com uma introdução antes deste parágrafo e saiu 499 croniquinhas atrás, a inaugurar, em 18 de agosto de 97, há 2255 dias, esse rol de lacunas e imperfeições. Média: uma a cada quatro dias e meio. Com o título "Metrô, sim. Paris, não" contava uma história real, tirada de velhas anotações depois de uma viagem no metrô de São Paulo. Como primeira crônica, trazia no título alusão ao então novo endereço do sítio: Paris/Metro/7783. O tema é muito, muito mais antigo na vasta coleção de minhas obsessões: a beleza! O pomo de ouro, o poder, a maldição, a efemeridade! Escravo do olhar, do aspecto! Dependência absurda e absoluta da visão. Ver para crer e, pior, crer no que vê. Tema infindável a se prolongar no feio demais e todas as implicações e conseqüências para o belo e para o feio mas, principalmente, para a bela e a feia, por ser assim ou assado... Quis o acaso que uma mulher bonita, de beleza quase perfeita, enfeitasse a primeira crônica. Hoje, sem mesmo lhe poder evocar o rosto, a retomo para fechar a qüingentésima. |
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