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Uma bola13/08/01 |
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"aspas" "Eu bani o PowerPoint da minha companhia e aí nós tivemos os dois melhores trimestres na história da companhia. Eu quero dar a todos filmes transparentes e todas as canetas de ponta-porosa de que precisem pera escrever neles; é tão mais rápido." Scott McNeally, presidente do conselho de administração da Sun Microsystems em entrevista à revista Byte |
Imagine um pequeno cubo. Uma caixinha de jóias com um centímetro de aresta. Ou pense num centímetro cúbico numa seringa de injeção, por exemplo. Continue o exercício e tente imaginar nesse espaço 60 mosquinhas, 61, para ser mais exato. 61 mosquinhas. Elas ficariam mais ou menos como gente em trem ou ônibus. Alta densidade demográfica espacial de moscas! Por fim, tente imaginar o inimaginável: uma bola dessas mosquinhas, sempre com a mesma concentração - 61 em cada cubo de 1 cm. Uma bola bem grande, digamos, que fosse daqui até o Sol. Maluquice? Passo a palavra a dois professores eméritos e tudo mais, da Universidade Estadual de Ohio, Estados Unidos, Donald Borror e Dwight DeLong.
Os professores de entomologia fazem essas contas em An Introduction To the Study of Insects (ver nota). Os 16 cm cúbicos (uma polegada cúbica) para mil moscas correspondem a 61 drosófilas em cada centímetro. Como seria mais fácil visualizar? Não sei. Também não é fácil visualizar a quantidade de moscas. A geração 25 teria um número de moscas indicado pelo algarismo 3 (2,98) seguido de 42 zeros! Algo, pelo menos inpronunciável. nota: Obra traduzida para o português por vários professores do Dep. Zoologia e de Letras da USP e publicada pela Ed. Edgard Blücher Ltda com a Ed. da Universidade de S. Paulo, 1969. |
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