118
20/08/18
Uma característica demasiado humana é atentar a coincidências, aspectos banais de fatos e coisas de algum modo relacionados e lhes atribuir significados misteriosos com base em crenças e superstições pessoais ou coletivas. Como a leitora declarou outro dia, números também me chamam a atenção. Hoje, ao acrescentar sete novos prenomes à listagem deste sítio, tive pena, pois a lista tinha exatos 31111 nomes de pessoas e os quatro algarismos repetidos me pareciam simpáticos... De todo modo, logo aquela quantidade se transformou em 31118, destacando para mim, a centena 118 com uma história particular a torná-la igualmente simpática ao meu olhar. No momento de enviar a página para o servidor ligado à rede mundial, internet, saltou o número de bytes do arquivo: 506118. Lá estava novamente a centena que por quase 38 anos identificou o refúgio deste ermitão nas vizinhanças da Granja Viana, na Grande São Paulo. Quando nos mudamos para uma ilha cercada de mato por todos os lados, mal se podia identificar o tortuoso caminho correspondente à rua "J", do loteamento nunca ocupado pelos compradores originais, a Vila Diva, então nos confins do município de Barueri. Posteriormente, desmembrou-se parte do município para o surgimento de Carapicuíba. Pensei na ocasião "batizar" o logradouro como rua Parábola, por estar encantado com as propriedades desta curva singular, mas ficou só na ideia. Muitos anos depois, a Prefeitura colocaria a identificação: rua Ouro Preto. Quanto ao número, calculamos, meio no olho, a distância para o início do futuro logradouro e nos decidimos a comprar uma placa com o número cem. Na Casa Pequena, em Pinheiros, o balconista custou a encontrar entre as placas prontas o 100. Anucha viu e gostou de uma plaquinha com o tal do 118 e mudamos naquele momento a numeração de nosso refúgio. |
Tue, 21 Aug 2018 07:33:20 -0300 Oi, Clôde Oi, Ana. |
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