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 November 15, 2011 11:01:17 AM GMT-02:00

Me lembrou o jornalzinho do meu colégio - chamava-se O Balão, e o nome era motivo de gozação dos meninos do Santa Cruz (nominho fresco...), cujo jornal se chamava Verbâmidas (!) e tinha contribuições do Chico Buarque sob a forma de crônicas (lindas, já naquele tempo... Eu copiava na máquina Remington do meu pai e guardava; não sei onde foram parar). Uma de nossas colegas, Maggy Pompeia, escreveu uma crônica para O Balão quando os russos mandaram para o espaço a cachorrinha (acho que esqueci o nome dela, periga você lembrar: será que era Laika?). A crônica era bonita, bem escrita e chorosa - lamentava a sina da cachorrinha... Os jornaizinhos que guardei também sumiram com o tempo e com as minhas mudanças de casa, mas de qualquer forma hoje seriam ilegíveis: eram impressos naquele stencil roxo (a gente mesmo é que rodava) que desbota com o tempo.
Bjs
Ana
Em tempo: as capas de O Balão eram obras da Sandrinha em silk screen


Sim, Laika e foi mesmo de se lamentar a sorte da cachorrinha.
Só tenho esses exemplares do Mentiroso por que minha mãe guardou para mim e me deu quando ela já tinha netos. Agora, não seriam ilegíveis, não: o Mentiroso número três também foi rodado em um mimeógrafo a álcool e está aqui, meio desbotado, é verdade, mas legível ainda. Os outros foram rodados na FAU, como contei.
Mas que jornal chique, com capas em silkscreen da Sandrinha!

      cronistaprendiz

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