A cartinha me chega de Portugal. Desta vez, pelo correio eletrônico através de fios e ondas hertzianas em vez de navios, aeroplanos, lambretas ou solas de sapato. Reproduzo a íntegra da história de Estratela, a mim repassada intacta com essa explicação: "recebi a mensagem abaixo de um amigo e achei que você se interessaria pela história". Lá em Três Pontas, pequena cidade de Minas Gerais, uma médica, atendendo uma criança pelo SUS, leu o nome na ficha para chamá-la: "Estratela de Quica da Silva". Quem mandou sabia de antemão o quanto gostaria, como gostei, pois se trata de grande colaborador de uma página onde anoto, há muito, nomes de brasileiros (não direi como Sarney 'e brasileiras', já implícitas naqueles). A lei de Portugal não permite uma Estratela mas, aqui, tudo pode, tudo se cria. A lista já tem mais de cinco mil nomes e não pára de crescer. Está disponível no sítio do clode e, claro, toda colaboração será bem-vinda, seja para corrigir ou completar. Estava pronto este relato quando recebi, de Portugal, nova colaboração do atento e solícito correspondente (brasileiro): "Como pude esquecer de FLORDUARDO Pinto Rosa, pai do genial João Guimarães Rosa?" - e assim mais um prenome se soma à lista... |
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