Lista dos primeiros versos.
- A fragilidade emerge, inesperada,
- A idéia da precisão, o sonho da exatidão.
- A lógica mais pura da razão,
- amanhã é o equinócio
- A poesia é bela e difícil:,
- Ah, que saudade do lápis, do papel, da borracha,
- a taça vazia -
- Belo belo, minha bela!
- Besteira buscar porquês
- Chorei sem lágrimas, só havia dor.
- dia de treze horas
- É um jogo besta
- É um momento de vácuo
- Efêmera a vida passa
- Efêmera conjunção de efemérides!
- Finda a tempestade, o murmúrio das últimas águas
- Fogo do inverno abrasador no esbranquiçar do azul.
- frio equinócio de primavera fria
- Fútil ardil
- Há perguntas que é melhor não perguntar
- Hoje, o frio, a chuva e todos os carros
- Imagina a Morte como mulher:
- Já estou de saco cheio
- Leio Saramago
- meio-dia de estações -
- Memória, maldita memória!
- Não! Os sapatos não!
- Náufrago que jamais zarpou.
- Nenhum ímpeto de supostas águas
- Noite fria de pescoços apaixonados por cachecóis
- nua
- O vértice oposto.
- Por que essa necessidade, imperiosa e sem razão,
- Rota inversa:
- São Paulo de poucas estrelas!
- Sempre intuí a Ronda,
- Sinsalabim! Abracadabra!
- Triste litoral paulista
- Uma constante universal!
- Vi minha geração despedaçada no esforço inútil de tentar acompanhar
- Você,
Estes poemetos podem ser vistos num ciclo fechado, onde cada
um leva ao próximo.
Há ainda os poemetos das efemérides:
- A Esfinge ri seu riso de pedra. equinócio de outono de 2005
- agora: (solstício de verão 2000/01)
- astrônomos, há séculos,
- ciclos periódicos, (equinócio de primavera 97)
- Cuidado, senão, de repente, você pode trocar, (solstício de inverno 96)
- Do fundo do poço (solstício de verão 97/98)
- Ela, a pastora de cabras tropicais, (solstício de verão 96/97)
- Em arroubos de tardio adolescer, (equinócio de outono 1998)
- Equinócio de Outono: (1997)
- Equinócio de Outono: (2004)
- Essa rede, essa teia, essa malha, (solstício de inverno 97)
- Festa de inverno, equinócio de São João. (solstício de junho de 2000)
- Impoluta e virgem imagem de nossos ideais! (solstício de inverno 1999)
- mais lenta (solstício de junho de 2001)
- No vértice da órbita, o Planeta assanhado (solstício de verão 95/96)
- o dia da árvore (equinócio de primavera 1999)
- O Sol sumiu discreto, redondo, (equinócio de outono 1999)
- quem sabe (equinócio de outono 2001)
- Pequenos vícios, (solstício de verão 98/99)
- Roubo a frase antiga em meu âmago, (equinócio de setembro de 2001)
- último (solstício de verão 99/2000 - dado como último)
- Zumbi como alguns insetos em inúteis ciclos, (equinócio de primavera 1998)
E mais alguns, dispersos:
- Hoje poderia apagar toda a memória
- Dez dias antes de Jorge Kubrusly
- Meu filhinho bonitinho, de Jorge Kubrusly
- Só, sem a ilusão que esconde a solidão [na mesma página, abaixo]
- Tateio, apalpo, farejo,
- Tateia entorpecido o que mal pressente
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